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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(9): 3213-3226, set. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1019682

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve o objetivo de descrever as causas e as tendências de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) em menores de um ano, entre 2008 e 2014, no estado de São Paulo, Brasil. Trata-se de um delineamento ecológico, baseado em dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares. Classificaram-se as internações segundo o diagnóstico principal e a Lista Brasileira de ICSAP, considerando as seguintes faixas etárias: Neonatais precoce, Neonatal tardia e Pós-neonatal. Para a análise de tendência das internações foram ajustados modelos de regressão linear. Ocorreram 851.713 internações de Menores de um ano, sendo 22,6% por ICSAP. As principais reduções das frequências de internação foram: Pneumonias bacterianas (-7,10%) e Desvios nutricionais (-7,70) em Neonatal precoce. As elevações foram: Doenças relacionadas ao pré-natal e parto (+10,14%) e Doenças imunizáveis e condições evitáveis em Pós-neonatal (+14,13%), com destaque para coqueluche e sífilis congênita. Os resultados mostram uma deficiência no cuidado à saúde infantil na atenção primária no estado de São Paulo, enquanto que as tendências de internações estimadas podem auxiliar no planejamento de estratégias para diminuir os agravos e os gastos no setor terciário de atenção em saúde.


Abstract The scope of this article is to describe the trends of primary health care-sensitive (PHC) hospitalizations in children under one year of age between 2008 and 2014 in the State of São Paulo, Brazil. It is an ecological study with descriptive and analytical characteristics, based on secondary data from the national health information system. Hospitalizations were classified according to the Brazilian list of PHC hospitalizations considering the Early Neonatal, Late Neonatal and Post-Neonatal age groups. Linear regression models were adjusted for trend analysis of the 851,713 hospitalizations of children under one year of age analyzed, of which 22.6% were PHC-related. The main groups with decreases were: Bacterial pneumonia (-7.10%) and Nutritional disorders (-7.70%) in the Early neonatal phase. The main increases were: Disease related to prenatal/childbirth (+10.14%) and Immunosuppressive diseases and avoidable conditions in Post-neonatal (+14.13%) infants, among which pertussis and congenital syphilis were the main causes of hospitalization. The results showed a deficiency in the primary health care system for infants in the State of Sao Paulo. The estimated trends should be used for planning cost-effective strategies to prevent and control causes of hospitalization in children under one year of age.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Primary Health Care/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Infant Nutrition Disorders/therapy , Infant Nutrition Disorders/epidemiology , Age Factors , Pneumonia, Bacterial/therapy , Pneumonia, Bacterial/epidemiology
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1821-1829, Mai. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001788

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é identificar fatores relacionados com uma maior duração do aleitamento materno. Realizou-se um estudo caso-controle aninhado em uma coorte de mães que tiveram seus filhos nas duas maiores maternidades públicas de João Pessoa - PB quando eles tinham em torno de dois anos de idade. Os casos foram aquelas que amamentaram até o 15 mês (n = 55) e os controles as que amamentaram por mais de 15 meses (n = 48). As variáveis de exposição foram características socioeconômicas maternas, da gestação e parto e a introdução precoce de alimentação complementar. Aplicou-se o teste Qui-Quadrado para selecionar as variáveis independentes (p-valor <= 0,20) para ingressar em um modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo final somente aquelas com p-valor <= 0,05. A introdução precoce de fórmula infantil (OR = 4,71, IC95%: 1,76 - 12,63), de outros leites (OR = 3,25, IC95%: 1,27 - 8,31) e realizar menos de seis consultas pré-natal (OR = 2,73, IC95%: 1,04 - 7,07) foram fatores de risco para a menor duração do aleitamento materno. A introdução precoce de fórmulas infantis ou outros leites pode ser um indicador importante para a adoção de ações de promoção e apoio oportunas para o prolongamento da amamentação para atingir a meta da OMS de aleitamento materno por dois anos ou mais.


Abstract This article seeks to identify the factors associated with a longer duration of breastfeeding. A nested case-control study was carried out with a cohort of mothers for about two years after they gave birth to their children in the two largest public maternity hospitals in João Pessoa - PB. Mothers who breastfed up to 15 months were considered as cases (n = 55) and those who breastfed for more than 15 months (n = 48) were considered controls. The exposure variables were maternal socioeconomic characteristics, gestational characteristics, birth characteristics and early introduction of food. The Chi-Square test was applied to select the independent variables (p-value <= 0.20) to be entered into a multiple logistic regression model, with only those with a p-value <= 0.05 being kept in the final model. The early introduction of infant formula (OR = 4.71, CI95%: 1.76 - 12.63), other milks (OR = 3.25, CI95%: 1.27 - 8.31) and having less than six prenatal consultations (OR = 2.73, CI95%: 1.04 - 7.07) were risk factors for a shorter breastfeeding duration. The early introduction of infant formulas or other milks may be an important indicator for the adoption of appropriate breastfeeding promotion and support actions to achieve the WHO target of breastfeeding for two years or longer.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Adult , Young Adult , Prenatal Care/statistics & numerical data , Infant Formula/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Time Factors , Breast Feeding/statistics & numerical data , Case-Control Studies , Risk Factors
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(5): 1925-1934, Mai. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001808

ABSTRACT

Resumo Insegurança alimentar e nutricional está relacionada a problemas nutricionais e de saúde, entretanto poucos estudos a relacionam com saúde mental. O objetivo deste artigo é Investigar associação da insegurança alimentar familiar e risco de transtornos mentais comuns (TMC) em mães com filhos de um ano de idade. Estudo de coorte prospectivo com 194 mães e seus filhos desde o nascimento. Insegurança alimentar foi medida aos quatro meses pós-parto, com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e risco de diagnóstico positivo de TMC nas mães ao final do primeiro ano da criança, com o Self Response Questionnaire (SRQ-20). Medidas socioeconômicas e de saúde foram utilizadas como controle. Das famílias, 59,3% apresentavam insegurança alimentar, tendo razão de risco para diagnóstico de TMC de 1,59 (IC 95%: 1,10 - 2,31), comparado com famílias em segurança alimentar. Após ajuste, modelo logístico múltiplo estimou OR = 2,20 (IC 95%: 1,16 - 4,20) para esta relação. Observou-se associação da insegurança alimentar familiar aos quatro meses pós-parto e risco de diagnóstico de TMC entre mães ao final do primeiro ano dos filhos. O enfrentamento da insegurança alimentar deve fazer parte das estratégias promotoras da saúde materna e da qualidade de vida materno-infantil.


Abstract Household food insecurity (HFI) is related to health and nutritional problems, however there are few extant studies that relate it to mental health. The scope of this article is to associate HFI with the risk of minor mental disorders (MMD) in mothers with one-year-old children. A prospective cohort was conducted with 194 mothers and their babies from birth onwards. HFI was measured fourth months after birth using the Brazilian Household Food Insecurity scale and MMD risk amongst mothers was measured by the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) when their baby was one year old. Socio-economic and health status were used for control. HFI was present in 59.3% of the families. The MMD risk ratio was 1.59 (CI 95%: 1.10 - 2.31) in HFI families compared with secure families. This relationship remains significant in the multiple logistic model, OR= 2.20 (CI 95%: 1.16 - 4.20), after controlling by socio-economic and health variables. HFI is an independent risk factor to maternal risk of MMD. It should be important to include strategies to reduce HFI by promoting maternal mental health and improving child-mother quality of life.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Adult , Quality of Life , Food Supply/statistics & numerical data , Mental Disorders/epidemiology , Mothers/psychology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Status , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Cohort Studies , Mental Disorders/etiology
4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 36(4): 491-499, out.-dez. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977085

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever as características socioeconômicas e nutricionais de crianças e adolescentes com anemia falciforme. Fonte de dados: Estudo de revisão sistemática da literatura baseado em artigos publicados em revistas científicas. As buscas foram realizadas na base de dados eletrônica da National Library of Medicine, National Institutes of Health- PubMed.Foram realizadas duas buscas de artigos publicados nos últimos 20anos e sem limitação de idioma. Aprimeira partiu do Descritor em Ciências da Saúde "Anemia Falciforme" associado com "Fatores Socioeconômicos"; e a segunda partiu do descritor "Anemia Falciforme" associado com "Antropometria". Asbuscas foram direcionadas para pesquisas realizadas em seres humanos na faixa etária de 0 a 18anos. Síntese dos dados: A seleção final foi composta por 11artigos referentes às características socioeconômicas e 21 referentes às características nutricionais. Asamostras estudadas foram de crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idade de 0 a 18anos e com predomínio de populações negras. Famílias de crianças e adolescentes com anemia falciforme eram predominantemente de baixo nível socioeconômico. Ospais apresentaram níveis educacionais inferiores, quando comparados a pais de crianças e adolescentes saudáveis. Asmedidas corporais (peso e estatura) e os indicadores antropométricos de crianças com anemia falciforme foram frequentemente menores, quando comparados com os dos grupos saudáveis ou das populações de referência. Conclusão: Crianças e adolescentes com anemia falciforme apresentam limitações socioeconômicas e piores condições nutricionais, quando comparados às populações de referência. Essas limitações podem implicar pior crescimento e maior ocorrência de possíveis complicações, que podem prejudicar sua qualidade de vida.


ABSTRACT Objective: To describe the socioeconomic and nutritional characteristics of children and adolescents with sickle cell anemia. Data sources: The present study is a systematic literature review based on published scientific articles. The searches were carried out using the electronic database of the National Library of Medicine, National Institutes of Health- PubMed. Two searches of articles published in the last 20years and without limitation of language were carried out. Thefirst one started from the Medical Subject Headings term "Anemia, Sickle Cell" associated with "Socioeconomic Factors"; and the second started from the term "Anemia, Sickle Cell" associated with "Anthropometry". Thesearches were directed to research conducted on humans in the age group from 0 to 18years. Data synthesis: The final selection was composed by 11 articles on socioeconomic characteristics and 21articles on nutritional characteristics. Allstudies included children and adolescents with sickle cells disease (age range 0-18years), both genders, and most of them of black ethnicity. Families of children and adolescents with sickle cell anemia were of predominantly low socioeconomic status. Parents had lower educational levels when compared to parents of healthy children and adolescents. Body measurements (weight and height) and anthropometric indicators of children with sickle cell anemia were often lower when compared to healthy groups or reference populations. Conclusions: Children and adolescents with sickle cell anemia have socioeconomic limitations and worse nutritional conditions, when compared to reference populations. These limitations may lead to worse growth and greater occurrence of possible complications that can impair their quality of life.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Nutritional Status , Socioeconomic Factors , Anemia, Sickle Cell/physiopathology
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